Quando te vi não me lembro. Não sei onde, nem em que dia. Não me lembro da roupa que usavas, nem da cor do céu. Não consigo recordar-me da estação do ano, nem do ano. Quando te vi não estava frio, nem calor. Quando te vi não tinhas o cabelo curto ou comprido, não sei se falaste ou simplesmente sorriste. Quando te vi…
Não sei o que fizeste mas imprimiste-te para além da minha retina. Sinto-o ainda hoje como se não tivesse tido tempo para ajustar a sensibilidade ao brilho dos teus olhos. Como se percorrido por um ataque surpresa de uma suave paralisia.
Não sei porquê mas quando sinto tudo ruir à minha volta fecho os olhos e deixo escorrer essa recordação tão boa, tão simples como simples sãos as coisas belas.
Não sei o que fizeste mas imprimiste-te para além da minha retina. Sinto-o ainda hoje como se não tivesse tido tempo para ajustar a sensibilidade ao brilho dos teus olhos. Como se percorrido por um ataque surpresa de uma suave paralisia.
Não sei porquê mas quando sinto tudo ruir à minha volta fecho os olhos e deixo escorrer essa recordação tão boa, tão simples como simples sãos as coisas belas.
4 comentários:
"Quando os meus olhos te tocaram, eu senti que encontrara a outra metade de mim"...
Para ver mais além é sempre preciso fechar os olhos...
"Foi em setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de Maio,
Nas mãos o calor de Agosto e um sorriso
Um sorriso tão grande que nunca tinha encontrado
Ouve, vamos ver o mar...
Foste o 30 de fevereiro de um ano que inventaram
Falamos, falamos coisas boas e acabamos, em silêncio,
Por unir as nossas bocas e eu aprendi a amar"
Vitor Espadinha - Recordar é viver
A vida é um mesclado de recordações...
"Sim, eu sei... Que tudo são recordações..."
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